sábado, 2 de dezembro de 2023

Chapada Diamantina e suas Serras


 


Chapada Diamantina  é uma região de serras


Chapada Diamantina  é uma região de serras, situada no centro do estado brasileiro da Bahia, parte de 

uma vasta cordilheira conhecida por Cadeia do Espinhaço "(...) é um extenso planalto (38 000 km²), 

que corresponde a 15% do Estado da Bahia"  Nela nascem quase todos os rios das bacias do 

Paraguaçu, 

do Jacuípe e do Rio de Contas. Ali estão as maiores altitudes da Região Nordeste do Brasil: o Pico do 

Barbado, com 2 033 metros, Pico do Itobira e o Pico das Almas.   A formação geográfica faz parte do 

conjunto de serras e planaltos do Leste e do Sudeste do relevo brasileiro e constitui-se como 

prolongamento da Serra do Espinhaço, portanto, é um escudo cristalino formado no Pré-Cambriano. 

Em suas variadas paisagens, com ecossistemas que incluem a caatinga, cerrado, campos rupestres e até 

ilhas de mata atlântica, existem diversas áreas de proteção ambiental nas três esferas administrativas - 

federal, estadual e municipal, tais como o Parque Nacional da Chapada Diamantina, o Parque Estadual 

do Morro do Chapéu ou a Área de Proteção Ambiental Marimbus-Iraquara.


A vegetação   é exuberante, composta de espécies da caatinga semiárida e da flora serrana, com 

destaque para as bromélias, orquídeas e sempre-vivas. Sua população total estimada em 2014 era de 

395 620 habitantes. Sendo Seabra, Morro do Chapéu e Iraquara as três cidades mais populosas, 

segundo 

dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística  


  


 "A Chapada Diamantina é uma vasta extensão de terras com características geográficas, sociais, 

econômicas, culturais e dialetais diferenciadas do restante do estado da Bahia. Como descreve Seabra 

(2017, p. 9) “[...] desponta como um conjunto de terras elevadas que parte do coração da Bahia até 

alcançar o norte de Minas Gerais. Na Bahia, a região montanhosa se estende por 41.994 km2 [...]”, o 

equivalente, por sua extensão territorial, a muitos países da Europa." (citado na obra: "O país do 

garimpo e sua sócio-história"). 




A partir de 2015 o governo do estado efetuou a subdivisão administrativa do território 

baiano em vários "Territórios de Identidade" (TI) dando a um deles o nome de Território de 

Identidade Chapada Diamantina e integrado por vinte e quatro dos municípios localizados 

na região central; além dela há o TI do Piemonte da Chapada Diamantina. Paralelamente a 

esta divisão existe ainda, independente daquela, a divisão do território em treze "zonas 

turísticas", sendo a Zona Turística da Chapada Diamantina uma delas.

A região apresenta características históricas e culturais peculiares, com repercussão no 

vocabulário, manifestações religiosas e sociais próprias. Ali nasceram alguns expoentes 

nacionais como Milton Santos, Abílio César Borges, Afrânio Peixoto, Moraes Moreira,


Histórico 



Durante a última glaciação (cerca de 24 mil anos atrás) a Chapada tinha maior umidade e 

clima mais 

ameno, sendo então habitada por seres da megafauna, cujos restos foram encontrados em 

alguns 

trechos 

de sua área, e que atestam que a configuração do terreno já era similar à que atualmente se 

vê.  A 

localização de mais de quatro mil ossos, dos quais um exemplar de megatério completo, na 

gruta do 

Poço Azul inspirou a realização de um premiado documentário intitulado O Brasil da Pré-

História: o 

mistério do Poço Azul, em 2007, exibido em mais de cinquenta países antes de sua estreia 

na televisão 

  

Quando da chegada dos colonizadores, a região norte da Chapada (Jacobina, Morro do 

Chapéu), eram 

habitadas por tribos de Payayás e outras etnias que, então, sofreram intenso combate na 

chamada 

"guerra de conquista" do território, onde os nativos, tratados como bárbaros, eram 

perseguidos, 

catequisados, forçados ao aldeamento, e outras formas de assimilação ou aniquilação, para 

darem lugar 

aos empreendimentos levados a cabo no processo de expansão lusitana do território, como a 

instalação 

de fazendas, currais, garimpos, etc. 



 

A denominação genérica dada a esses povos era de "tapuias", indígenas de linguagem 

majoritariamente 

cariri, e que pertenciam ao tronco macro-jê. Nas áreas da Chapada praticavam o 

extrativismo dos 

frutos 

locais (como o umbu), caça, pesca e cultivos de plantas como o amendoim, aipim, batata-

doce, etc., 

num estilo de vida nômade ou semi-nômade. A herança dessa forma de conquista fez com 

que muitos 

desses povos perdessem sua identidade e, até, fossem considerados extintos, como foi o 

caso do povo 

Payayá que, entretanto, persiste numa fazenda entre as cidades de Utinga e Morro do 

Chapéu  





terça-feira, 28 de novembro de 2023

CIDADES DO SERTAO DA BAHIA

          

Brumado, Caculé, Caetité, Candiba, Contendas do Sincorá, Dom Basílio, Guanambi, Ibiassucê, Ituaçu, Iuiu, Lagoa Real, Livramento de Nossa Senhora, Malhada de Pedras, Palmas de Monte Alto, Pindaí, Rio do Antônio, Sebastião Laranjeiras, Tanhaçu, Tanque Novo, Urandi.

 




E aí galera, sextou e com a sexta vem aquela famigerada dúvida: o que fazer no final de semana? Seus problemas acabaram! Aqui no nosso blog você encontra dicas para eventuais viagens nas cidades da zona turísitica Caminhos do Sertão, como por exemplo: Canudos.

Uma cidade com muitos atrativos históricos como Parque Estadual de Canudos que foi cenário da épica Guerra de Canudos, onde vocês podem fazer quase que uma viagem do tempo.


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(Parque Estadual de Canudos)


Mas bate aquela dúvida: onde se hospedar nessa cidade? Aqui listamos alguns dos meios de hospedagens mais viáveis para vocês:

                                         

Pousada Por do Sol 


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 Hotel Canudos Palace


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ALAGOINHAS

Oiii, gente! A cidade do dia hoje é: Alagoinhas!

Conhecida por ser a terra das laranjas, Alagoinhas é uma cidade com cerca de 155.000 habitantes. Conhecida também por ser grande produtora de limão e abacate, é um município muito desenvolvido e repleto de história.


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Vamos mencionar alguns pontos turísticos lindíssimos para visitação e caso forem lá mesmo, nos contem o que acharam deles nos comentários:


Catedral de Santo Antônio, na praça Pedro Alfredo



Ginásio de Alagoinhas, na praça Mário Laert

(Lá ocorrem diversos torneiros de futsal durante o ano)

Estádio Antônio Carneiro (Carneirão),  na rua Mário Laert



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Quais cidades fazem parte do sertão da Bahia?


O Território Rural Portal do Sertão – BA está localizado na região 

Nordeste e é composto por 17 municípios: Água Fria, Amélia 

Rodrigues, 

Anguera, Antônio Cardoso, Conceição da Feira, Conceição do Jacuípe, 

Coração de Maria, Feira de Santana, Ipecaetá, Irará, Santa Bárbara, 

Santanópolis, Santo Estêvão, São Gonçalo dos …

Onde se localiza o sertão da Bahia?

Sertão é uma sub-região do nordeste localizado entre o Agreste e o 

Meio Norte. É a maior das mesorregiões do nordeste, englobando a 

maioria das Unidades Federativas nordestinas.


Quais os 417 municípios da Bahia?


Bahia é uma das 27 unidades federativas do Brasil e é divididas em 417 municípios….Municípios.



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CIDADE BAIANA TUCANO

                  


    
 E aí, pessoal! Tudo bem? 

Trouxe pra vocês uma cidade com um nome um tanto quanto peculiar: Tucano, a cidade do artesanato.

Tucano é um município brasileiro do estado da Bahia localizado na Mesorregião do Nordeste Baiano. O município sobrevive da agricultura (feijão e milho), pecuária (bovinos, ovinos e caprinos), turismo, sendo seu ponto principal a Estância Hidromineral de Caldas do Jorro.

A cidade possui ainda uma igreja municipal em sua pracinha que agrada pela sua simplicidade.

Tucano tem ainda a economia voltada para a manufatura artesanal, sendo o Povoado de Tracupá um pólo de artesões de artefatos de couro, nas confecções de carteiras, bolsas, ponchetes, cintos, roupas, bonés etc; cuja produção exporta-se para os estados de São Paulo, Paraná, Brasília, Sergipe, Pernambuco, Paraíba, Pará, Maranhão, Minas Gerais e Ceará. Pratica-se também o artesanato de palha, fibras, cipó, madeira, cerâmica etc.


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Bem, vamos as dicas de hospedagem:


Hotel Pousada do Jorro 

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Caldas Palace Hotel


Bem, é isso. Boa viagem e divirtam-

se!!!

FEIRA DE SANTANA

             

 MARAVILHOSA FEIRA DE SANTANA


Feira de Santana está situada no Agreste nordestino e é a segunda maior cidade do estado da Bahia, logo, por estar próxima a Salvador é de fácil acesso para você, turista, que advém de qualquer lugar do Brasil.

Conhecida como “Princesinha do Sertão” em todo nordeste, Feira de Santana, é conhecida regionalmente como cidade do trabalho, sendo comum então o turismo de negócio na cidade.

Mas nós selecionamos 5 atrativos para você, que não está a fim de trabalhar, fazer em Feira.

 

1.Centro Universitário de Cultura e 

Artes – Teatro


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Se você tem filhos ou irmãos, aos domingos rola o teatro para as crianças pela manhã e o por do sol belíssimo da cidade pode também ser acompanhado no Centro Universitário. E se você é de Feira, os cursos oferecidos pelo “CUCA” são abertos a comunidade, vale a visita!

2. Museu Casa do Sertão e Centro de Estudos Feirenses


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O Museu Casa do Sertão é o lugar ideal para o turista que quer ter acesso à cultura do homem do sertão, conhecer seus costumes, vestimentas, brincadeiras etc. O museu só abre às quartas-feira, das 14h00 às 18h00.

3. Mercado de Arte Popular

O Mercado de Arte Popular é lugar ideal para o turista que adora comprar lembrancinhas para levar para casa. O mercado conta com artesanatos, música e tendas gastronômicas para divertir o turista. O mercado fica aberto das 8h00 às 18h00.

4. Observatório Astronômico Antares

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Um passeio diferente e divertido para você que quer sair do casual e do turismo histórico da cidade. Para visitar é necessário ligar no dia anterior para saber se o céu estará propício para a visualização e agendar o horário.

Onde Ficar?

Se você é de fora e está pretendendo ir a Feira de Santana e não sabe onde fica. 

fica 200 km de Salvador.

 

Melhores destinos na Bahia: Salvador e região norte

 






Melhores destinos na Bahia: Salvador e região norte

  Salvador



                             


Em uma lista de melhores destinos na Bahia, não poderia faltar a capital do Axé. Salvador é uma explosão de cultura, história, sabores e belezas naturais. Por lá, é possível conhecer a fundo a cultura baiana, seja através da gastronomia, museus ou construções históricas.

As belíssimas praias da cidade também são perfeitas para aproveitar o calor de Salvador. Não deixe de dar um mergulho na agitada Praia da Barra e curtir um fim de tarde em Itapuã.

Já o Pelourinho, bairro cujo conjunto arquitetônico foi tombado como Patrimônio da Humanidade pela UNESCO, é parada obrigatória em qualquer viagem por lá. Em meio às suas ladeiras de pedra há templos católicos, casarões remanescentes do século XVIII, museus, restaurantes, terreiros, baianas com os deliciosos acarajés e muito mais.

Se animou para ir até lá? Dê uma olhada nas vagas de voluntariado em Salvador e faça uma imersão cultural na capital baiana sem gastar quase nada. Confira também nossas dicas de hospedagem em Salvador. 

 

 Ilha de Itaparica


Localizada na Baía de Todos os Santos, a Ilha de Itaparica é considerada a maior do Brasil, com mais de 35 km de comprimento distribuídos entre os municípios de Itaparica e Vera Cruz.

A cidade de Itaparica é formada por um conjunto de praias de mar azul e areia branquinha, conhecidas como “ilhas” ou “ilhotas”, sendo a Ilha dos Frades a mais famosa. Além da parte histórica da ilha, que é repleta de casarões coloniais.

Já em Vera Cruz, a natureza é o principal atrativo. São praias, rios, falésias, espelhos d’água, manguezais e Mata Atlântica. O destino é perfeito para quem gosta de ecoturismo.


 Ilha de Boipeba


                             
                                


Outra ilha famosa entre os melhores destinos da Bahia é Boipeba, localizada no arquipélago de Tinharé, no município de Cairu. O local é perfeito para curtir os dias em meio à natureza e se desconectar um pouco das grandes cidades.

A região é reconhecida pela UNESCO como uma Reserva da Biosfera e Patrimônio da Humanidade e abriga praias paradisíacas, belas trilhas e piscinas naturais de águas cristalinas.

A Ilha está cheia de passeios incríveis com muito contato com a natureza. Para saber mais, 



                          


Destino muito procurado por viajantes do mundo todo, Morro de São Paulo é uma charmosa vila que reúne praias paradisíacas, mar azulzinho, vida noturna agitada e boa gastronomia.

O lugar é ideal para quem quer relaxar com os pés na areia, mergulhar em águas cristalinas e se deliciar provando as caipirinhas de cacau. E você pode aproveitar tudo que esse paraíso tem a oferecer em um voluntariado em Morro de São Paulo.


. Arembepe


                               
                                 


Localizada no distrito de Camaçari, a menos de uma hora de carro de Salvador, Arembepe tem conquistado cada vez mais visitantes em busca de suas belezas naturais.

O destino conta com praias de tirar o fôlego, encontro do rio com o mar, dunas e vegetação nativa. 

Um dos principais atrativos da cidade é a Aldeia Hippie de Arembepe, que deixou a cidade conhecida nos anos 60 e 70 por ser um recanto de paz. As casas rústicas da aldeia já receberam grandes nomes do cenário musical, como Janis Joplin, Mick Jagger, Rita Lee, os Novos Baianos e Ney Matogrosso. Um sonho de lugar!


. Mata de São João



                             


Na região metropolitana de Salvador fica o município de Mata de São João, com mais de 28 km de praias espetaculares e atrações para todos os gostos. Com muitos anos de história, o local foi descoberto pelos portugueses em 1549 e até um castelo medieval foi construído em seu território. 

Por lá encontram-se importantes pontos turísticos da Bahia, como a Praia de Imbassaí, a Praia do Forte e a Costa do Sauípe, que reúne o maior número de resorts de alto padrão do litoral brasileiro.

A região também tem vagas incríveis de voluntariado voltadas para o contato com a natureza. Um exemplo é a Vila Flor Ecocentro, ecovila que permite aos voluntários vivenciar a vida em comunidade e a conexão com a natureza local.


. Lauro Freitas


Também na região metropolitana de Salvador, perto do aeroporto da cidade, Lauro de Freitas é uma opção com praias tranquilas para quem quer fugir do movimento da capital.

O local conta com belas praias, rios de águas límpidas e piscinas naturais. Além disso, abriga o terminal Mãe Mirinha do Portão, um Centro de Referência da Cultura Afro Brasileira, que recebe exposições de artes, bate-papos e apresentações culturais.

Lugares mais Visitados na Chapada Diamantina

 



Destinos na Chapada Diamantina, Bahia

 . Lençóis



                          


Fugindo um pouco do caloroso litoral baiano, Lençóis é o principal destino de quem visita o Parque Nacional da Chapada Diamantina, devido à sua boa infraestrutura turística.

Com ar de cidade do interior, esse paraíso conta com montanhas, cachoeiras, poços, rios, vegetação nativa, formações rochosas e uma arquitetura tombada pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) em 1973.

Quer saber o que fazer na cidade e seus arredores? Confira nosso guia completo sobre o destino e aproveite para dar uma olhada nas diversas oportunidades de voluntariado em Lençóis. 

 

. Vale do Capão



                              


Em meio a vales e montanhas, na região do município de Palmeiras, está o encantador Vale do Capão. Uma pequena vila que atrai viajantes do mundo todo em busca de paz e conexão com a abundante natureza local.

Considerado o coração (e alma) da Chapada Diamantina, o Capão é repleto de cachoeiras incríveis, rios que rendem maravilhosos banhos, trilhas de até cinco dias, boa culinária com produtos locais, muita música e eventos culturais pelas rua. Sem dúvidas, é um destino da Bahia imperdível!

Confira todas as vagas de voluntariado no Vale do Capão. Um ótimo exemplo é a Comunidade Campina, espaço permacultural que oferece aos voluntários uma vivência em uma das comunidades alternativas mais antigas do Brasil.


. Ibicoara



                            


Localizada ao Sul da Chapada Diamantina, Ibicoara abriga duas das mais famosas e majestosas cachoeiras da região: a Fumacinha e o Buracão. Além de rios, cânions, serras, pinturas rupestres, trilhas e vários outros passeios incríveis de ecoturismo.

Depois de um dia de aventuras, não deixe de passar pelo centrinho da cidade, onde é possível encontrar produtos e sabores locais

E já sabe, né? Se quiser passar mais tempo explorando a região, confira as oportunidades de voluntariado em Ibicoara.

Você já visitou algum destes lugares incríveis? Conte para a gente nos comentários e aproveite para citar outros destinos da Bahia que todo mundo deveria conhecer. 

 

Jacobina – BA: a Cidade do Ouro

 



Jacobina – BA: a Cidade do Ouro


Cercada por serras, morros, lagos, rios e cachoeiras, a cidade de Jacobina é uma cidade que compõe a 

bacia hidrográfica do rio São Francisco. Ela está localizada no interior baiano, mais especificamente no 

extremo norte da Chapada Diamantina.

O local ficou conhecido como Cidade do ouro, pois foi por causa das minas que lá existiam que os 

bandeirantes, no início do século XVII, começaram o povoamento do município.

Os turistas visitam Jacobina em busca dos esportes radicais, que podem ser praticados graças as boas 

condições naturais, como o rapel e biking. Além das aventuras o forte de Jacobina são as festas, a 

culinária regional e o artesanato, encontrado no Mercado Municipal.


História


Ocupação indígena anterior à colonização portuguesa


Os primeiros habitantes da região foram os povos indígenas, chamados genericamente de "tapuias", 

dentre os quais se destacaram os da etnia Payayá. Um deles, um velho cacique chamado Jacó, era o 

mais 

influente, tendo por companheira uma sábia mulher chamada Bina. Essa memória oral tem sido 

reproduzida por vários moradores. 

                                                                                   

                 


Primeiras entradas, bandeiras e início do extrativismo do ouro


Em princípios do século XVII, a invasão de bandeirantes e portugueses no interior da Capitania da Bahia 

em busca de minas de ouro que haviam sido encontradas em terras do atual município de Jacobina que 

eram conhecidas como o "Sertão das Jacobinas", extensa área que abrangia um território existente entre 

rio Itapicuru-Açu e o rio Paraguaçu, contribuiu para o início do povoamento da região por colonos 

portugueses e mestiços luso-brasileiros e para o começo do apagamento da memória dos povos 

indígenas 

que ocupavam o território antes. 



                         



Uma das primeiras entradas na região em busca de minérios preciosos e do aprisionamento de indígenas 

para a sua escravização foi a realizada pelo bandeirante Belchior Dias Moreia, sertanista ligado por laços 

de parentesco com Caramuru, Belchior Dias alegara ter encontrado minas de prata, informação que não

 se comprovou na prática. Em 1630, seu sobrinho Francisco Dias d'Ávila, que era ligado também por 

parentesco aos latinfundiários da Casa da Torre, apareceu na região com o mesmo propósito do tio 

Depois das entradas de Belchior Dias Moréia e de Francisco Dias d'Ávila, por volta de 1652, a região 

recebe um grande contigente de pessoas com a mineração ocupando 700 bateias. Neste momento, teria 

ocorrido a chegada de Antônio de Brito Correia e, depois, de prepostos da família Guedes de Brito, que era 

na época proprietária de uma das maiores sesmarias do Brasil Colonial, ocupando boa parte do chamado 

"Sertão das Jacobinas" e outras partes do interior das capitanias da Bahia e de Ilhéus, sendo que estes 

colonizadores lusitanos vieram acompanhados com muitos colonos e escravos. 

Nesse mesmo período, ocorreram as atividades de criação de gado pelos chamados "curraleiros", 

vinculados especialmente às famílias da Casa da Torre e dos Guedes de Brito, além do plantio de culturas 

agrícolas para a subsistência da população na região. À proporção que aumentava o fluxo de pessoas 

para o garimpo na região, o arruado, a margem do rio Itapicuru-Mirim ia crescendo rapidamente 

Enquanto o garimpo se ampliava pelas terras do Sertão das Jacobinas, a presença indígena na região 

começa a diminuir com os indígenas remanescentes sendo submetidos a aldeamentos impostos pelas 

autoridades coloniais portuguesas e administrados por missionários cristãos para fins de catequese 

indígena. 



                      




Assim, no século XVII, a Companhia de Jesus fundou em Jacobina Velha (local que posteriormente 

formaria o município de Campo Formoso, mas no passado pertenceu ao município de Jacobina) um 

aldeamento missionário chamado de Missão de São Francisco Xavier. Esta missão jesuítica reuniu 

indígenas cariris, sapoyás, separenhenhupãs, secaquerinhéns, borcás, cuparãs e payáyás 


Em 1706, sob o incentivo do colono e latifundiário luso-brasileiro Antônio da Silva Pimente , possuidor de 

terras na região, que havia peticionado no ano anterior para a rainha infante de Portugal, foi estabelecida 

em Jacobina a Missão do Bom Jesus da Glória de Jacobina ou simplesmente Bom Jesus da Jacobina", 

aldeamento indígena fundado por missionários franciscanos que contava com uma capela construída no 

mesmo ano da fundação. Esta capela teria o nome de Bom Jesus da Glória e viria a ser tornar conhecida 

no futuro como "Igreja da Missão" 


Com o aldeamento missionário de Bom Jesus da Jacobina, os Franciscanos reuniram os indígenas 

remanescente, com destaque para os paiaiás, com o propósito de catequisá-los.  Esta foi a missão 

religiosa que existiu por mais tempo na região, tendo existido até 1847 


A Vila de Santo Antônio de Jacobina


 


                  



Entrementes o progresso opulento que emanava das minas adquiria forma e a Coroa promoveu o 

barulhento arraial à categoria de vila mediante Carta Régia de D. João V, datada de 5 de agosto de 1720. 

Com o nome de Vila de Santo Antônio de Jacobina a nova povoação integrava as freguesias de Santo 

Antônio de Pambu e Santo Antônio do Urubu.[ 


O lugar escolhido para ser sede foi a chamada Missão de Nossa Senhora das Neves do Sahy (atualmente 

pertencente ao município de Senhor do Bonfim), aldeamento indígena fundada por padres franciscanos em 

1697. A instalação deu-se em 2 de junho de 1722, em solenidade presidida pelo coronel Pedro Barbosa 

Leal, na qualidade de representante do Vice-Rei do Brasil, Vasco Fernandes César de Meneses. Por estar 

situada em lugar distante das minas, a sede da vila foi mudada, em 15 de fevereiro de 1724, da Missão do 

Sahy para a Missão do Bom Jesus da Glória. Nesse local, edificaram-se a Igreja e o Convento de Bom 

Jesus da Glória.




              

                     

Chapada Diamantina e suas Serras